domingo, 11 de junho de 2017

Guia compreensivo para o estudante: 10º ano, Ensino Regular - Aula γ

Silogismos categóricos

 Os silogismos categóricos, estudados por Aristóteles, que os considerava a forma de raciocínio perfeito, são compostos por duas premissas e uma conclusão. A forma canónica (ou seja, a forma normal de representar este tipo de argumento) é a seguinte:
  • Premissa;
  • Premissa;
  • Conclusão.
 Um silogismo categórico pode ser:
  • Dedutivo - Quando se faz uma particularização, ou seja, se vai do geral (uma proposição universal) para o particular. Ou seja, a conclusão é sempre particular (com uma única exceção, que aprenderás no 11º ano [Modo: AAA]). É rigoroso quanto à forma e se for válido e as premissas forem verdadeiras, a conclusão é necessariamente verdadeira;
  • Não-dedutivo - Quando se fazem generalizações, previsões e analogias. Não é rigoroso quanto à forma e, ao contrário dos Dedutivos, se for válido e as suas premissas forem verdadeiras, a conclusão é somente provável.

Falácias

 As falácias são erros lógicos cometidos num argumento. Têm várias designações, consoante a sua natureza:
  • Formais - Quando o argumento é inválido;
  • Materiais - Quando as proposições são falsas.
 Existem ainda denominações para as falácias consoante a natureza com que foram cometidas:
  • Paralogismo - Quando foram cometidas por ignorância ou involuntariamente; 
  • Sofismo(1) - Quando foram cometidas com o intuito de manipular.

Exercícios

1) Completa as frases.
  1. Infelizmente, muitos políticos cometem _________, pois argumentam com o intuito de enganar.
  2. Ele, sem querer, tinha um erro numa proposição, logo, cometeu uma falácia (consoante a sua natureza) _______ e, ao mesmo tempo (consoante a natureza com que foi cometida) um _______.
2) Quando bem construídos, os silogismos categóricos não-dedutivos são:
  1. Somente prováveis.
  2. Necessariamente verdadeiros.
  3. Correctos.

 

Resolução

1)
1 - sofismos
2 - material/paralogismo

2 - 1

Notas

(1) - O nome de "sofismo" foi atribuído devido a um grupo de "filósofos" denominados "Sofistas", que eram professores remunerados, que percorriam as cidades-estado gregas, e ensinavam várias artes importantes para a vida política. 
 Sócrates e os seus seguidores (como Platão e, por consequência, Aristóteles) debatiam muitíssimo com estes indivíduos, pois acreditavam que estes ensinavam nada mais que a arte de enganar.
 

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