Introdução
Por achar uma leitura interessante, e também com o fim de divulgar a minha "filosofia", escrevo este pequeno post, em que publicarei um link para o download de um pdf do meu mais recente ensaio, com o título de A
sociedade da razão irracional, em que faço uma contestação da Lei da Não Contradição, no que toca ao nível da sua aplicação à sociedade, em que apoio o Dialeteísmo Social, e em que exponho nomes para as diferentes verdades que coexistem nas diferentes sociedades.
Deixo aqui um excerto do ensaio anterior, Considerações sobre o suicídio, em que o problema do Dialeteísmo surgiu pela primeira vez na minha escrita. Recomendo a leitura deste excerto previamente à leitura do ensaio que divulgo neste post, devido ao presente ensaio ser altamente baseado em conclusões a que cheguei no Considerações sobre o suicídio.
"Imaginemos
um povo que, desde os tempos primordiais, tinha como verdade dois
mais dois ser cinco. Porém, certo dia, um dos membros do povo
escrevia um livro a provar que dois mais dois é igual a quatro.
Ninguém acreditaria nele,
certamente. Afinal, durante séculos a tradição mandou, e esta nova
verdade não poderia ser, bem, verdade.
Temos, portanto, de fazer a
distinção entre estas duas verdades. A verdade social, trata-se,
neste caso, de uma super-verdade(9).
Ou seja, uma concepção quase intocável, aceite pela maioria, que,
numa tirania semi-democrática, a pregam aos seus descendentes.
A
outra verdade denomina-se simplesmente de “verdade”, pois tem
valor lógico verdadeiro.
Porém, neste caso, trata-se
de uma verdade individual, pois vai contra a super-verdade, apesar de
estar correta!
Logo, conseguimos por isso
deduzir e afirmar, que na sociedade que desenvolvemos e mantemos
existem pseudo-dialetheias.
(9)
Uma super-verdade pode-se definir como uma preposição, com qualquer
valor lógico, aceite pela maioria de um grupo como verdade, talvez
mesmo ao ponto de haver larga resistência à mudança desta mesma
por parte do grupo em estudo."
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